quinta-feira, 17 de julho de 2008

Cotidiano II - O show na Fecir

Olá queridos leitores! Hoje estava pensando no que iria postar para vocês, sim eu sei que já faz um bom tempo que não escrevo nada, mas é porque estava muito ocupado, a banda está me dando muito trabalho (HAHAHAHAHAHA).

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Depois de uma semana de ensaios incessantes, “cervejadas” milagrosas e muita bituca de cigarro pelo chão já achávamos que estávamos totalmente prontos pra tocar, mais o a vida essa sim é uma caixinha de surpresas. Quando foi 2ª feira aparece nada mais nada menos do que Paulo Pagodinho em minha casa, para me avisar que nos chamaram pra tocar antes da data prevista, e eu como adepto do “ensaio ao vivo” topei na mesma hora.

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Chegando na hora prevista do show levamos a bateria, arrumamos os instrumentos e abrimos com a Minha Vida é o Rock n´ Roll, musica do Velhas Virgens, como o povo de minha cidade gosta muito de Rock (sarcástico ao extremo) fizeram cara de assustados depois enojados, mas no final acabaram gostando, mais mesmo assim a banda não estava completa, faltava um de nosso guitarrista e por isso eu esperava muito mais do próximo show, que seria ontem.

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9 horas da manha chegam os primeiros integrantes em minha casa, como um exemplo de vocalista estava de ressaca, rouco, dormindo e só de cueca.
Depois de lavar a cara e tentar lembrar como cheguei em casa fizemos uma reunião (Reunião = comprar seis Sol Shots® e um maço de Derby Vermelho Sol®) e discutimos alguns assuntos muito importantes para a banda (todos contando os fatos acontecidos na noite anterior) e logo depois fomos para o palco passar o som.

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Esperamos por meia hora e não conseguimos passar o som nada, fomos embora para nos vestirmos de acordo com o estilo “Rock n´ Roll” de ser, entramos sete dentro de um Celta® e irmos para o show como “sardinhas em lata” chegamos a Fecir. Tudo parecia correr exatamente como esperávamos, mais a vida é uma grande caixinha de surpresas.
Nosso guitarrista solo estava em crise existencial, nosso baixista ainda estava com as cordas desafinadas, o outro guitarrista estava mais gelado do que pé de defunto em velório no inverno, o baterista não estava bêbado e isso era um problema para ele e eu ainda de luto pela morte de meu mestre João Roberto. Conseguimos tocar todas as musicas que fazíamos certas erradas! A vida é um pacote de merda gordo e vermelho!!!

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Mas entre mortos e feridos salvaram-se todos, depois das guitarras devidamente afinadas, crises existenciais resolvidas e algumas cervejinhas tomadas voltamos pro palco para finalizar com chave de ouro, a ultima saiu melhor que a original. De almas lavadas e quase todos felizes fomos embora para nossas devidas casas e voltamos ao nosso cotidiano.

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